I.  Os trabalhadores, principalmente do setor industrial, estão expostos a agentes que ocasionam alterações bucais patológicas ocasionando limitações físicas que interferem na capacidade produtiva, logo, no desempenho das funções normais dentro das empresas;

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II.  Estas alterações e limitações geram perdas econômicas para os empregadores, evidenciadas na queda de produtividade do trabalhador e no aumento do absenteísmo;

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III.  Foi observado, através dos estudos, que a população trabalhadora ativa se encontra na sua grande maioria na faixa etária de maior prevalência de doenças bucais como cárie e perdas dentárias.

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IV.  A precária situação de saúde bucal, nos locais de trabalho, pode ser atribuída à falta de integração das equipes de saúde bucal com as equipes de saúde do trabalhador dentro das empresas, ou até mesmo, a inexistência de equipes de saúde bucal dentro do planejamento de saúde do trabalhador;

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V.  Os estudos mostraram a eficiência dos programas de saúde bucal, com foco preventivo, a um custo relativamente baixo se observadas as consequências positivas na saúde do trabalhador e o retorno financeiro, para a empresa, pelo aumento da produtividade;

 

VI.  Ficou evidente a necessidade de ser incorporada a saúde bucal aos programas de saúde do trabalhador nas empresas e a necessidade de mais estudos epidemiológicos dentro das empresas para se conhecer melhor a realidade de saúde que deve ser enfrentada.

 

VII.  Sugerimos que, a odontologia do trabalho, integrando-se aos programas e setores de saúde do trabalhador nas empresas, atue em parceria com estes para identificar, estudar e solucionar os agravos que afetam a saúde de cada trabalhador, deixando de ser coadjuvante no processo, atuando apenas emergencialmente, para se tornar parte atuante dentro das empresas.